Monchique - Lugar de encontro entre a poesia e o medronho

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sábado, 13 de agosto de 2011

JOSÉ DUARTE LIMA ELIAS

MONCHIQUE

Escondida entre serras alterosas
E cercada de matas seculares
Que exalam mil essências odorosas
Que tornam agradáveis os seus ares!

Ela produz as frutas saborosas
Em seus verdes, fresquíssimos pomares...
Róseas frutas, macias e sucosas
Que aprazem aos mais finos paladares.

Lá do cimo da Foia, serra ingente,
Onde brota a cantar constantemente
Um veio de água duma antiga fonte...

A nossa vista fica deslumbrada
Fitando a vastidão ilimitada
Do grandioso, pulquérrimo horizonte.

Petrónio (1)

(1) - Pseudónimo do poeta monchiquense José Duarte Lima Elias: Soneto publicado em 1 de Janeiro de 1932 no "Ecos da Serra", que se publicava em Saboia.

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