MONCHIQUE
Escondida entre serras alterosas
E cercada de matas seculares
Que exalam mil essências odorosas
Que tornam agradáveis os seus ares!
Ela produz as frutas saborosas
Em seus verdes, fresquíssimos pomares...
Róseas frutas, macias e sucosas
Que aprazem aos mais finos paladares.
Lá do cimo da Foia, serra ingente,
Onde brota a cantar constantemente
Um veio de água duma antiga fonte...
A nossa vista fica deslumbrada
Fitando a vastidão ilimitada
Do grandioso, pulquérrimo horizonte.
Petrónio (1)
(1) - Pseudónimo do poeta monchiquense José Duarte Lima Elias: Soneto publicado em 1 de Janeiro de 1932 no "Ecos da Serra", que se publicava em Saboia.
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