AO MEDRONHO
Lá onde campeia a urze e o estevão
O alecrim, o trovisco e o rosmaninho
E a vida corre, corre, devagarinho
Tem a cepa mais eterna o seu cantão.
Com filhos ao colo de vária geração
Branco, verde, amarelo... O vermelhinho
Após ser destilado ao de mansinho
Transforma a realidade em ilusão.
Já foi fiança de pão, na serrania
E haja apanho ou não, é a valente
Que em casa do serrenho, é cortesia.
Tomada de supetão, ó aguardente
És mãe de bem-estar e alegria
E madrasta da paixão incontinente.
Paulo Rosa (confrade)
(2010)
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