Monchique - Lugar de encontro entre a poesia e o medronho

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sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Do medronho, suas virtudes


O medronho bebe-se sempre de um trago
Elevam-se ao espírito os seus sabores
E s´algo na vida corre mais aziago
Tomam-se dois copos aos amores.

Cale-se Baco, suas virtudes ao vinho
A alquimia do môsto tem n´aguardente
Os licores, frescura de monte maninho
Laivo d´alegria que faz reviver a gente.

Nest´arte, o destilador, homem paciente
Tem o segredo de séculos por companhia
E ateia mais uma acha de fogo ardente.

Há neste feitiço, o porvir da comunhão
A força-natureza que um sorvo alumia
A Trindade d´Espírito, Destino e Razão.

Américo Telo

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